Boris Fausto é um historiador e cientista político brasileiro, nascido em São Paulo em 8 de dezembro de 1930. Nascido em uma família de imigrantes judeus, filho de Eva Fausto, nascida na Turquia, e Simon Fausto, na região da Transilvânia, hoje Romênia, frequentou o então chamado curso primário e o ginasial do Colégio Mackenzie e o ciclo colegial do Colégio São Bento. Concluiu sua graduação e mestrado em Direito e História pela Universidade de São Paulo (USP).
Em sua vida profissional trabalhou como assessor jurídico da USP e como historiador. Como historiador, desenvolveu pesquisas principalmente sobre a história política do Brasil no período republicano, sobre a imigração em massa para o Brasil, crime e criminalidade em São Paulo, e sobre o pensamento autoritário.
Escreve frequentemente artigos para diversos periódicos nacionais, entre eles Piauí e a Folha de S. Paulo.
Sua principal obra é “A Revolução de 1930 - historiografia e história” publicada pela primeira vez em 1970 e ainda hoje considerada um clássico das ciências sociais brasileiras, na qual Boris Fausto contesta as versões que defendem São Paulo durante a Revolução de 1930 e na Revolução Constitucionalista de 1932. Uma de suas obras mais populares é “História do Brasil”, onde analisa os 500 anos de história brasileira com foco para o ensino médio. Escreveu outras obras como “Trabalho Urbano” e “Conflito Social e Crime e Cotidiano.”
Em 1961, casou-se com a educadora e sócia fundadora da Escola Vera Cruz, Cynira Stocco Fausto (1931-2010), com que teve dois filhos, o sociólogo Sérgio Fausto e o antropólogo Carlos Fausto.
Atualmente, é professor aposentado do Departamento de Ciência Política da USP, membro da Academia Brasileira de Ciências e coleciona prêmios como o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira no Livro, na categoria Ciências Humanas e o prêmio Annual Americas's Award - The Crime, Law and Deviance Section of the American Sociological Association.
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